Navegando por Autor "Orth, Jaqueline"

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Análise do perfil dos operadores de máquinas agrícolas na região de Sinop - Mato Grosso
(Uniguaçu, 2024-12-03) Rocha, Jean Carlos Back; Pereira, Cristiano; Orth, Jaqueline; Cologni, Fernando
A mecanização agrícola é fundamental para a modernização e o aumento da produtividade no setor agropecuário, especialmente em regiões como Sinop localizado no Mato Grosso. Nesse cenário, os operadores de máquinas agrícolas têm um papel essencial, sendo sua qualificação técnica determinante para a eficiência e segurança das operações. Este estudo investigou o perfil dos operadores de máquinas agrícolas da região de Sinop, com foco nas qualificações e competências necessárias para atender às demandas tecnológicas e operacionais da agricultura moderna. A pesquisa abordou características demográficas, o nível de formação, as competências exigidas e os desafios enfrentados pelos operadores. Também foi avaliado o impacto das tecnologias de precisão e das capacitações na eficiência do trabalho. A pesquisa justifica-se pela carência de profissionais qualificados e pela necessidade de políticas públicas de capacitação, visando melhorar a produtividade e sustentabilidade do setor. Os resultados evidenciam a importância da formação técnica contínua para adaptar os operadores às novas tecnologias, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura na região
Avaliação de produtividade da soja em diferentes estágios de dessecação safra 2023/2024
(Uniguaçu, 2024-11-09) Kalinski, Marcos Daniel Lautharth; Pereira, Cristiano; Orth, Jaqueline; Matsuda, Gabriel
A dessecação pré-colheita da soja é uma atividade que vem se destacando nos últimos anos, no entanto, essa técnica se realizada muito cedo ou tardiamente pode prejudicar a produtividade, causando uma antecipação de colheita insatisfatória. Portanto, este estudo avaliou o impacto da aplicação de herbicida dessecante na produtividade da soja, cultivar M5947 IPRO, em diferentes estágios fenológicos durante a safra 2023/2024. O experimento foi conduzido na cidade de Itaipulândia - Paraná, empregando delineamento experimental com quatro tratamentos, correspondentes aos estádios fenológicos R6, R7.1, R7.3, e uma testemunha sem aplicação de herbicida. Os resultados demonstraram que a aplicação na fase R7.3 resultou na maior produtividade, assim, concluiu-se que a aplicação de herbicidas na fase fenológica R7.3 otimiza o rendimento e a qualidade dos grãos, sendo recomendada como prática ideal para manejo sustentável e maximização do potencial produtivo da soja.
Diferentes tipos de adubação na cultura do alface
(Uniguaçu, 2024-11-05) Refatti, Gabriele; Dalastra, Graciela Maiara; Cologni, Fernando; Orth, Jaqueline
Com o crescente interesse dos consumidores por produtos orgânicos e a busca por alternativas sustentáveis, os adubos orgânicos se consolidam como uma solução viável e muito interessante, especialmente diante do alto custo dos fertilizantes minerais e da dependência do Brasil em importá- los, ao passo que o Brasil e o estado do Paraná apresentam grandes volumes disponíveis de materiais para serem utilizados como adubos orgânicos. Este trabalho busca avaliar o efeito da aplicação de diferentes adubos orgânicos—cama de aves e esterco bovino—no cultivo da alface. A escolha dos adubos orgânicos se deu por diferentes motivos, como a facilidade de obtenção, a composição química favorável e na busca por um destino adequado para os resíduos animais. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, apresentando três tratamentos e sete repetições, totalizando 21 parcelas experimentais. Os tratamentos foram: T1 - Testemunha (sem esterco), T2 – cama de aves e T3 – esterco bovino. Cada parcela mediu 1 metro de largura por 1 metro de comprimento, com um espaçamento de 20x20 cm entre as plantas, totalizando 25 plantas por parcela. Os parâmetros avaliados incluíram altura da planta, massa fresca da parte aérea, número de folhas e produtividade estimada. Os resultados obtidos indicaram que a utilização de adubos orgânicos proporcionou melhorias significativas nos indicadores qualitativos do cultivo, demonstrando que se apresentam como uma alternativa viável e promissora na produção de alface.
Levantamento floristico de plantas daninhas em lavouras cultivadas no municipio de São Miguel do Iguaçu - PR
(Uniguaçu, 2024-11-28) Bassani, Érica; Dalastra, Graciela Maiara; Alberton, André; Orth, Jaqueline
O presente trabalho teve como objetivo principal identificar e quantificar as principais espécies de plantas daninhas presentes em lavouras de milho durante o período pós-colheita, antes da dessecação para o plantio da soja. A pesquisa foi realizada em áreas agrícolas do município de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, utilizando diferentes manejos culturais com herbicidas. O estudo se concentrou na análise fitossociológica das espécies de plantas daninhas, aplicando parâmetros como densidade, frequência e abundância. Esses parâmetros foram fundamentais para calcular o Índice de Valor de Importância (IVI), que mede a relevância de cada espécie dentro do ecossistema agrícola. Para a coleta dos dados, foram utilizadas parcelas amostrais nas lavouras, onde as plantas daninhas foram identificadas e contabilizadas. As principais espécies de plantas daninhas identificadas foram Zea mays (milho voluntário), Bidens pilosa (picão-preto), Commelina benghalensis (trapoeraba) e Digitaria insularis (amargoso). Essas espécies apresentaram alta incidência nas áreas estudadas, especialmente em áreas onde o manejo de controle foi menos eficaz. A família Poaceae, que inclui o milho voluntário, foi uma das mais representativas, sendo de grande importância econômica e frequentemente encontrada em ambientes de cultivo. O milho voluntário, em especial, mostrou-se predominante em várias áreas, dificultando o controle. Os diferentes manejos de herbicidas avaliados incluíram áreas tratadas com glifosato e atrazina, bem como áreas sem nenhum manejo específico. Os resultados mostraram que a combinação de glifosato e atrazina foi o método mais eficaz no controle das plantas daninhas, enquanto áreas sem manejo apresentaram maior proliferação de espécies invasoras. Além disso, observou-se que a resistência das plantas daninhas a herbicidas, como o glifosato, é um problema crescente, especialmente para espécies como a buva (Conyza spp.) e o amargoso, que são notoriamente resistentes ao controle químico. O trabalho destacou a importância do manejo integrado de plantas daninhas, que combina diferentes métodos de controle (químico, mecânico e cultural) para melhorar a eficiência e a sustentabilidade do controle das espécies invasoras. A adoção de estratégias de manejo sustentável é essencial para evitar a seleção de plantas resistentes e garantir a longevidade dos sistemas agrícolas. Conclui-se que o uso adequado de herbicidas, aliado a um planejamento estratégico de manejo integrado, pode minimizar os impactos negativos das plantas daninhas, maximizar a produtividade agrícola e promover a sustentabilidade das lavouras de grãos. O estudo reforça a relevância de continuar pesquisando sobre o desenvolvimento de novas técnicas de manejo, especialmente em áreas com alta pressão de plantas daninhas resistentes.