Engenharia Agronômica
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Item Avaliação do crescimento inicial de plantas de soja submetidas a diferentes períodos de tratamento de sementes com Standak Top® e inoculação com Bradyrhizobium japonicum(Uniguaçu, 2024-11-04) Velozo, Anderson Joaquim; Dalastra, Graciela Maiara; Alfonzo, Evelyn; Alberton, AndréAs sementes desempenham um papel crucial na proteção do embrião, fornecimento de nutrientes e processo de germinação. Nesse sentido, diversos fatores internos e externos influenciam o início da germinação após a formação da semente. O tratamento químico é amplamente utilizado para proteger as plântulas contra práticas e doenças. Nos últimos anos, além do tratamento químico em culturas de soja, o uso de produtos biológicos, como a bactéria Azospirillum brasilense, ganhou destaque. Essa bactéria, frequentemente associada a Bradyrhizobium japonicum, estimula o desenvolvimento das raízes e contribui na fixação de nitrogênio. Desta forma, o objetivo do experimento foi testar o efeito do tempo de armazenamento após o tratamento químico de sementes, no momento do plantio e 15 dias, e da inoculação com Bradyrhizobium japonicum, para avaliar o crescimento inicial de plantas até o estádio V4. O experimento foi realizado em vasos até o estádio V4, empregando delineamento em blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições, para o Tratamento 1 (sementes tratadas 15 dias antes da semeadura com inoculação). Já o Tratamento 2 sementes tratadas 15 dias antes, sem inoculação). O Tratamento 3 (sementes tratadas no momento da semeadura, sem inoculação). O Tratamento 4 (sementes tratadas no momento da semeadura com inoculação). O Tratamento 5 (controle, semente branca). Aos 30 dias após o plantio as plantas foram avaliadas quanto à altura de plântulas (ALT), comprimento do sistema radicular (CSR), número de nódulos por planta (NNP), número de nódulos viáveis (NNV), massa fresca de raiz (MFR), massa seca de raiz (MSR), massa fresca de parte aérea (MFPA), massa seca de parte aérea (MSPA). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade no programa SISVAR. Os resultados obtidos revelaram tendências interessantes, porém com algumas variações estatisticamente significativas. Na avaliação ALT, o T1 apresentou a maior média de 32,50 cm altura, o T5 resultou na menor altura 27,00 cm. Na avaliação do NNP, o T1 apresentou a maior média de 11,25 nódulos por planta, enquanto o tratamento T3 teve a menor média de 4,25 nódulos por planta. Na avaliação do NNV, T1 obteve a maior média de 4,50 nódulos viáveis, enquanto o T3 teve a menor de 1,25 nódulos viáveis. Na avaliação do CSR, não houve diferenças significativas entre os tratamentos com médias variando de 39,75 cm a 45,00 cm. Na avaliação MFR e MSR, no T3 teve a maior média de massa fresca 8,00 g, e os tratamentos T1 e T3 apresentaram as maiores médias de massa seca 2,75 g. Na avaliação MFPA e MSPA, no T1 apresentou a maior média de massa fresca (9,25 g), e tanto T1 quanto T3 se destacaram em termos de massa seca (3,75 g). Os resultados obtidos evidenciam que tanto o armazenamento quanto o tratamento das sementes exercem influência significativa sobre diversas variáveis de crescimento, particularmente no que se refere ao desenvolvimento nodular e à biomassa da parte aérea.Item Levantamento floristico de plantas daninhas em lavouras cultivadas no municipio de São Miguel do Iguaçu - PR(Uniguaçu, 2024-11-28) Bassani, Érica; Dalastra, Graciela Maiara; Alberton, André; Orth, JaquelineO presente trabalho teve como objetivo principal identificar e quantificar as principais espécies de plantas daninhas presentes em lavouras de milho durante o período pós-colheita, antes da dessecação para o plantio da soja. A pesquisa foi realizada em áreas agrícolas do município de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, utilizando diferentes manejos culturais com herbicidas. O estudo se concentrou na análise fitossociológica das espécies de plantas daninhas, aplicando parâmetros como densidade, frequência e abundância. Esses parâmetros foram fundamentais para calcular o Índice de Valor de Importância (IVI), que mede a relevância de cada espécie dentro do ecossistema agrícola. Para a coleta dos dados, foram utilizadas parcelas amostrais nas lavouras, onde as plantas daninhas foram identificadas e contabilizadas. As principais espécies de plantas daninhas identificadas foram Zea mays (milho voluntário), Bidens pilosa (picão-preto), Commelina benghalensis (trapoeraba) e Digitaria insularis (amargoso). Essas espécies apresentaram alta incidência nas áreas estudadas, especialmente em áreas onde o manejo de controle foi menos eficaz. A família Poaceae, que inclui o milho voluntário, foi uma das mais representativas, sendo de grande importância econômica e frequentemente encontrada em ambientes de cultivo. O milho voluntário, em especial, mostrou-se predominante em várias áreas, dificultando o controle. Os diferentes manejos de herbicidas avaliados incluíram áreas tratadas com glifosato e atrazina, bem como áreas sem nenhum manejo específico. Os resultados mostraram que a combinação de glifosato e atrazina foi o método mais eficaz no controle das plantas daninhas, enquanto áreas sem manejo apresentaram maior proliferação de espécies invasoras. Além disso, observou-se que a resistência das plantas daninhas a herbicidas, como o glifosato, é um problema crescente, especialmente para espécies como a buva (Conyza spp.) e o amargoso, que são notoriamente resistentes ao controle químico. O trabalho destacou a importância do manejo integrado de plantas daninhas, que combina diferentes métodos de controle (químico, mecânico e cultural) para melhorar a eficiência e a sustentabilidade do controle das espécies invasoras. A adoção de estratégias de manejo sustentável é essencial para evitar a seleção de plantas resistentes e garantir a longevidade dos sistemas agrícolas. Conclui-se que o uso adequado de herbicidas, aliado a um planejamento estratégico de manejo integrado, pode minimizar os impactos negativos das plantas daninhas, maximizar a produtividade agrícola e promover a sustentabilidade das lavouras de grãos. O estudo reforça a relevância de continuar pesquisando sobre o desenvolvimento de novas técnicas de manejo, especialmente em áreas com alta pressão de plantas daninhas resistentes.